Para Jorge Miranda, tem havido uma tendência para uma comunicação forte que não devia existir, sendo que os protagonistas políticos tendem a aproveitar esse tipo de intervenção.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Jorge Miranda
Para Jorge Miranda, tem havido uma tendência para uma comunicação forte que não devia existir, sendo que os protagonistas políticos tendem a aproveitar esse tipo de intervenção.
«Excesso de protagonismo» dos intervenientes prejudica Justiça .
Jorge Miranda, constitucionalista e catedrático de Direito da Universidade de Lisboa, criticou, esta sexta-feira, o excesso de protagonismo dos intervenientes da Justiça no processo "Face Oculta".
Jorge Miranda disse que não imagina, por exemplo, o presidente do Supremo dos Estados Unidos a desdobrar-se em entrevistas ou o procurador-geral a falar todos os dias à imprensa, frisando que isso é mau, prejudica a Justiça e o respeito pela magistratura.
«Não me agradam estas coisas. Caiu-se no reinado da comunicação», confessou, defendendo que os esclarecimentos prestam-se através de decisões dos tribunais e não através de entrevistas.
Na opinião do constitucionalista, há «um excesso de protagonismo» também da Associação Sindical dos Juízes Portugueses e do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, o que prejudica o respeito da magistratur. Assim, sublinhou, o princípio deve ser o da reserva e não a de intervenção.
Para Jorge Miranda, tem havido uma tendência para uma comunicação forte que não devia existir, sendo que os protagonistas políticos tendem a aproveitar esse tipo de intervenção.
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