domingo, 31 de janeiro de 2010

"CANTIGUEIRO": O direito de viver em paz

"CANTIGUEIRO": O direito de viver em paz

Sentimento de culpa é reduzido nos homens





Ao causar sofrimento a alguém, os homens sentem-se menos culpados que as mulheres, garantem investigadores

Sentir-se culpado ao reconhecer que se fez mal a alguém parece ser diferente entre homens e mulheres.
Os investigadores da Universidade do País Basco (UPV/EHU) apontam para que os homens se sintam "muito pouco" culpados, nesse tipo de situação.

"A nossa hipótese inicial era de que o sentimento de culpa é mais intenso entre mulheres, não apenas adolescentes mas entre mulheres jovens e adultas", afirma Itziar Etxebarria, investigador responsável pelo estudo.

A investigação foi baseada numa amostra com três grupos etários (156 adolescentes, 96 jovens e 108 adultos), igualmente divididos entre mulheres e homens. Foi-lhes perguntado que tipo de situação mais frequentemente os faz sentirem-se culpados.

Ao comparar a intensidade do sentimento de culpa entre os grupos de homens e mulheres, os investigadores concluíram que o resultado era muito mais elevado nas mulheres, nos três grupos etários. "A diferença é particularmente grande no grupo feminino com idades entre os 40 e os 50 anos", explicou o investigador.

"Isto é causado por certas práticas educacionais, que exigem mais das mulheres e que, por vezes, ainda estão em vigor, apesar de se pensar o contrário", explica Etxebarria.

As situações consideradas pelo estudo como origem de sentimento de culpa englobam, sobretudo, momentos em que se reconhece a responsabilidade do sofrimento de alguém, independentemente da causa. O estudo foi publicado na revista Spanish Journal of Psychology.

in http://clix.expresso.pt/sentimento-de-culpa-e-reduzido-nos-homens=f560454



Frutas frescas caramelizadas e rabanadas

Comece o dia com um pequeno-almoço diferente. Pode mesmo fazer as frutas caramelizadas na noite anterior e guardá-las no frigorífico. Basta aquecê-las com um pouco de sumo de laranja quando precisar delas. Simples e muito saboroso


TEMPO DE PREPARAÇÃO: 10 minutos

TEMPO DE COZEDURA: 15 minutos
CUSTO POR DOSE: €2,66
INGREDIENTES: (para duas pessoas)
2 ovos, de preferência de capoeira ou biológicos;
100 ml de leite;
4 colheres de sopa de açúcar amarelo;
raspa e sumo de 1 laranja grande;
3 peras ou maçãs ou 2 marmelos, descascados e cortados ao meio;
50 g de manteiga, mais duas nozes de manteiga;
uma mão-cheia de passas;
1/2 colher de chá de canela;
4 fatias grossas de brioche;
iogurte grego e açúcar em pó, para servir



NUMA tigela grande bata os ovos com o leite, 1 colher de sopa de açúcar amarelo e raspa de laranja. Reserve.

Extraia a polpa da fruta e corte-a em pedaços de 2,5 cm. Coloque-os numa caçarola pequena com 50 g de manteiga, 3 colheres de sopa de açúcar, o sumo de laranja, passas e canela. Leve a lume brando e deixe fervilhar durante 5 minutos se forem peras ou maçãs, ou 10 minutos se forem marmelos, até ficarem caramelizados. Retire do lume.

Entretanto, derreta uma noz de manteiga numa frigideira grande antiaderente, em lume médio. Mergulhe cuidadosamente as fatias de brioche na mistura dos ovos, certificando-se que todos os lados ficam cobertos. Escorra o excesso e frite duas fatias de cada vez. Frite de um lado durante 3 a 4 minutos, até ficar dourado, depois vire e frite por mais 3 minutos. Repita com as fatias restantes.

Sirva as rabanadas com os frutos caramelizados, borrifados com o saboroso líquido da frigideira, uma colherada de iogurte, uma pitada de açúcar em pó e um sumo para o pequeno-almoço com a força dos citrinos (ver a seguir). Que grande início do dia!







sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Aprova medidas de tutela do mutuário no crédito à habitação no âmbito do reforço da renegociação das condições dos empréstimos e da respectiva mobilidade.



MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

Estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios (SCIE).

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010





1945: Libertação de Auschwitz





ONTEM, DIA 27 DE JANEIRO DE 2010,
 LEMBRAMOS OS 65 ANOS DA LIBERTAÇÃO
 DE UM DOS MAIS TERRIVEIS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO NAZI

 AUSCHWITZ

 A VERGONHA E OS MOMENTOS MAIS TENEBROSOS DA HISTÓRIA DO SECULO XX





Auschwitz-Birkenau - POLÓNIA
 
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UMA HISTÓRIA CONTADA NA PRIMEIRA PESSOA


 
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EU SÓ CONTINUO A PERGUNTAR
 E
PERGUNTAREI SEMPRE, ENQUANTO DURAR A MINHA EXISTÊNCIA:

 PORQUÊ?????

Visitor Book - gratefulness.org

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Apito Dourado



Escutas a Pinto da Costa à solta no YouTube

Pouco passava das dez da noite de quarta-feira quando uma série de oito vídeos foram disponibilizados no YouTube. Neles podem ouvir-se as conversas que estiveram na origem do processo Apito Dourado
São oito vídeos, cuja banda sonora são as escutas telefónicas que estiveram na origem do processo Apito Dourado que, em termos meramente desportivos, serviram para suspender Pinto da Costa por dois anos, mas que, em termos judiciais, foram considerados nulos pela Justiça, o que permite ao presidente do FC Porto dizer-se "ilibado" de todas as acusações.
Nos oito vídeos colocados no YouTube por um utilizador cujo nickname é Tripulha, é possível ouvir não só Pinto da Costa, mas também Valentim Loureiro, o seu filho, João Loureiro, o empresário António Araújo ou o árbitro Augusto Duarte, entre outros.
De novo, estes vídeos trazem pouco ou nada, visto que as transcrições destas e de outras conversas já encheu as páginas dos jornais. O que é novo é que, pela primeira vez, todos podem ouvir as vozes dos protagonistas.

VEJA AQUI OS VÍDEOS .

in http://clix.visao.pt/escutas-a-pinto-da-costa-a-solta-no-youtube=f545113

A vida é uma linha contínua entre dois mundos….


HINO DA CORAGEM






quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

terça-feira, 19 de janeiro de 2010





Cleópatra pintava os olhos para preservar a saúde


Negro sedutor? Nem por isso.
As egípcias maquilhavam os olhos para se protegerem.
Um segredo milenar que é agora revelado.
Sedutora e vaidosa, Cleópatra, a imperatriz egípcia, entrou para a história como uma mulher forte e uma estratega. Mas também marcou pelos seus conhecimentos dos tratamentos de beleza. Ficaram célebres os seus banhos em leite de burra. O que não se sabia até agora é que a pesada maquilhagem dos olhos visava mais do que apenas seduzir.

Cientistas franceses descobriram, segundo o jornal brasileiro "o Globo", que a maquilhagem marcadamente negra dos olhos das mulheres egípcias da altura ajudavam a manter afastadas doenças oculares.
O estudo foi publicado na revista científica "Analytical Chemistry" e, depois de uma detalhada análise, revela a importância dos sais utilizados durante séculos na pintura dos olhos. É que, se utilizados em doses reduzidas, certos sais produzem óxido nítrico, a verdadeira razão do sucesso da maquilhagem egípcia.
O óxido nítrico estimula o sistema de defesa humano na destruição de bactérias causadoras de infecções oculares. Não se sabe, contudo, como as mulheres da Antiguidade descobriram os efeitos dos sais.
Até há pouco tempo, a ideia geral é justamente a contrária à descoberta pelos cientistas franceses. Um olhar literalmente fatal, devido à presença de cloreto de chumbo naquele tipo de pinturas. Mas, os autores do estudo já citado explicam que as doses deste sal eram tão reduzidas que acabavam por ter um efeito positivo sobre a saúde feminina.
O coordenador da pesquisa, Philippe Walter, explica que chegou a estas conclusões através do desenvolvimento de um electrodo com a espessura equivalente a de um decido da espessura de um fio de cabelo para investigar o efeito do cloreto de sódio sobre uma única célula humana. O resultado foi a libertação pela célula de substâncias de defesa. Assim, o investigador está convencido de que ao se maquilhar, as mulheres egípcias procuravam não apenas um método de cosmética mas também uma forma de se protegerem.











Tempura crocante de gambas com salada de tiras


Esta deliciosa tempura de gambas faz um belo almoço ligeiro ou uma entrada perfeita. É incrivelmente fácil de preparar e o polme pode ser também utilizado para fazer tempura de legumes


1 gema grande de ovos de capoeira ou biológicos;
175 ml de água gelada;
1 colher de chá de farinha de milho;
100 g de farinha com fermento;
1 litro de óleo vegetal;
2 cenouras descascadas;
1/2 pepino;
Um punhado de folhas de coentros frescos;
16 gambas cruas, descascadas mas com a cauda;
Sal marinho e pimenta preta acabada de moer;
Sumo de 1/2 limão;
Azeite extra virgem;
1 limão cortado em gomos

PARA fazer o polme, bater rapidamente a gema de ovo com a água. Misture a farinha de milho e a farinha com fermento e bater com pauzinhos para que fique com grumos.
Aquecer o óleo numa caçarola grande e, ao mesmo tempo, comece a fazer a salada. Use um descascador para cortar em tiras finas a cenoura e o pepino. Colocar numa taça com as folhas de coentros.
Deitar um bocadinho de pão no óleo quente. Quando fervilhar, o óleo estará suficientemente quente. Mergulhar cada gamba no polme e cobrir completamente. Fritar quatro de cada vez durante um minuto até ficar cozinhada e crocante. Usar uma escumadeira para as transferir para papel de cozinha. Polvilhar com sal marinho.
Temperar a salada com sumo de limão, um pouco de azeite, sal e pimenta. Servir em seguida com as gambas, a geleia de pimentão doce (ver à direita) e gomos de limão.

REFEIÇÃO: 4 pessoas

TEMPO DE PREPARAÇÃO: 15 minutos
TEMPO DE COZEDURA: 5 minutos
CUSTO APROXIMADO POR DOSE: €1,54

AS DICAS DE JAMIE
Faça o seu molho de saladas habitual, mas reduza a quantidade de óleo. Experimente acrescentar algumas folhas de azedas à mistura - darão à sua salada um excelente toque de limão.

(Publicado na Revista Única do Expresso de 9 de Janeiro de 2010)

Ingredientes:

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Todos aqueles que amam a VERDADEIRA JUSTIÇA,

Vejam o filme biográfico "A Verdadeira História de Lena Backer", para que não se cometam mais ERROS HEDIONDOS IMPERDOAVEIS.






Lena Baker, uma afro-americana, foi executada na cadeira eléctrica em 1945, na Geórgia.
Antes de morrer, garantiu que tudo o que fez foi em legítima defesa.
E disse: "Não tenho nada contra ninguém. Estou preparada para me encontrar com o meu Deus."
Lena matou Ernest Knight, um branco que a feriu durante uma discussão. (Nota Pessoal: que a violou e dela abusou brutalmente durante anos a fio, sendo espancada pelo filho do agressor...tudo com conhecimento das autoridades locais).

Foi detida, julgada e sentenciada à morte em poucas horas.
Sessenta anos anos mais tarde, a Junta de Indultos da Georgia outorgou o perdão aos herdeiros da sua memória.




E que tal uma pausa, para ir ao encontro de um maravilhoso café...que sorri para si!




O café possui características bioquímicas interessantes,geralmente servido quente leva calor ao organismo, ativando a circulação e com ação diurética, tais como derivados de purinas, cafeínas (trimetilxantina), teobromina, tanina, etc.
Existem vários tipos de café, que dependem das normas de cultivo envolvidas,. Independente da qualidade do grão, o café passa pela torrefação, que desenvolve o cafeol, uma substancia volátil(éster) capaz de dissolverse na água, emprestandoà infusão grande parte de seu aroma característico. Pela torrefação, obtém-se também um óleo aromático, que perde 65% de seu aroma após 24h da trituração do café torrado.
O café torrado e moído, quando exposto ao ar, reage com o oxigênio, e no prazo de 9 dias, perde todo o anidrido carbônico e a maior parte dos óleos voláteis. Sendo assim começa a apresentar um sabor cada vez menos agradável. por isso, precisamos de café fechado a vácuo para evitar a mudança de paladar.
Dependendo do tempo de torrefação o café pode apresentar coloração mais ou menos pronunciada. Quando, na torrefação do café, for adicionado açúcar, acentua-se ainda mais a coloração, porém modifica-se a pureza do café. Influi sobre a preparação final o grau de subdivisões a que foi submetido o café, podendo ser granulado e pulverizado.No Brasil é mais comum o uso decafé pulverizado, com o qual se prepara a bebida pelo sistema de coador ou com uso de máquina própria. o segundo método é mais eficiente, pois impede a volatização de substâncias aromáticase mantém o café em temperatura mais adequada.

Com relação a saúde:
O Café é uma bebida muito gostosa, além de trazer muitos benefícios para a saúde, porém não deve ser tomada de forma exagerada, o indicado é tomar apenas 3 xícaras diárias.O café é uma fonte de antioxidantes, que combatem os radicais livres, ajudando a retardar o envelhecimento precoce.

O café traz muitos benefícios, como por exemplo, diminui as chances de desenvolver ou desencadear doenças como a Depressão, Mal de Parkinson, Diabetes, câncer de cólon, cálculos biliares, doenças cardíacas entre muitas outras.

Possui também vitamina B, Cálcio, Cafeína, Lipídios, Aminoácidos, potássio, entre outras coisas, ajudando na pratica de exercícios físicos.
O ganho de energia , que melhora a vitalidade, memória, atenção e a produtividade.
A cafeína é um auxiliar no tratamento de doenças como o mal de Alzheimer.

in http://www.blogbrasil.com.br/conheca-as-propriedades-beneficas-do-cafe/


DIGNIDADE?!....ESTOU A FICAR TÃO CANSADA DE BURLAS DE ETIQUETA SOCIO-POLITICO-CRIMINAL!




Dia Internacional

contra o crime assinalado

CORRUPÇÃO



Lisboa, 09 Dez

 numa altura em que processo Face Oculta domina vida política.

Lisboa, 09 Dez (Lusa) - O Dia Internacional Contra a Corrupção assinala-se hoje com o processo Face Oculta a dominar a vida política portuguesa e várias iniciativas partidárias em discussão no Parlamento.
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos relacionados com empresas do sector empresarial do Estado e empresas privadas, havendo pelo menos 18 arguidos, incluindo o presidente da REN-Redes Eléctricas Nacionais, José Penedos, suspenso de funções pelo juiz de instrução, e o ex-ministro socialista Armando Vara, que suspendeu as suas funções de vice-presidente do Millenium/BCP.
Entretanto, o Partido Social Democrata (PSD) propos na Assembleia da República a criação de uma comissão parlamentar eventual para analisar medidas de combate à corrupção.







Um crime intencional que compromete o desenvolvimento

Diz  o Secretário-geral da ONU
Lisboa, 09 Dez (Lusa)



No Dia Internacional de Luta Contra a Corrupção, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apela à luta contra um tipo de crime que é sempre intencional e que impede o desenvolvimento das sociedades. al de Luta Contra a Corrupção, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apela à luta contra um tipo de crime que é sempre intencional e que impede o desenvolvimento das sociedades.
Em 2009, o tema do Dia Internacional de Luta Contra a Corrupção - "Não permitamos que a corrupção mate o desenvolvimento" - faz ressaltar um dos principais obstáculos aos esforços mundiais em prol da realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, considera o responsável numa mensagem.
Ban Ki-moon lembra que, "quando se roubam os dinheiros públicos para obter benefícios pessoais, diminuem os recursos destinados à construção de escolas, hospitais, estradas e instalações de tratamento da água, e, quando a ajuda externa é desviada para contas bancárias privadas, os grandes projectos de infra-estruturas são suspensos".

in http://aeiou.expresso.pt/corrupcao-um-crime-intencional-que-compromete-o-desenvolvimento-secretario-geral-da-onu=f551939

Nota PessoaL: como se todos nós que o sentimos na pele já não soubessemos....Enfim.


domingo, 17 de janeiro de 2010

E POR FALAR EM RAINHA...EM PORTUGAL




ELA DEU DE BOA GRAÇA, O DOM QUE DE GRAÇA RECEBEU ...
 E AINDA SE EMOCIONOU...E CHOROU...
É A ALMA LUSA!
O POVO PORTUGUÊS VIU AS SUAS NOBRES RAIZES  E PERCEBEU DE ONDE VEM O SEU ALENTO PARA ENFRENTAR OS MAIS ADVERSOS DESAFIOS

Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal






Isabel de Aragão OFS (ou, usando a grafia medieval portuguesa, Helisabeth; Saragoça, 1271 - Estremoz, 4 de Julho de 1336), foi uma infanta aragonesa e, de 1282 até 1325, rainha consorte de Portugal. Passou à história com a fama de santa, tendo sido beatificada e, posteriormente, canonizada. Ficou popularmente conhecida como Rainha Santa Isabel ou, simplesmente, A Rainha Santa.


Origens

Isabel era a filha mais velha do rei Pedro III de Aragão com Constança da Sicília.
Por via materna, era descendente de Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico, pois o seu avô materno era Manfredo de Hohhenstauffen, rei da Sicília, filho de Frederico II.
Teve cinco irmãos, entre os quais os reis aragoneses Afonso III e Jaime II, para além de outro monarca reinante, Frederico II da Sicília.
Para além disso, uma sua tia materna foi Santa Isabel da Hungria, também considerada santa pela Igreja Católica.

Casamento
D. Dinis tinha 19 anos quando subiu ao trono e, pensando em casamento, convinha-lhe Isabel de Aragão.
D. Dinis enviou, por isso, uma embaixada a Pedro de Aragão em 1280. Formavam-na João Velho, João Martins e Vasco Pires. Quando lá chegaram, estavam ainda à espera de resposta enviados dos reis de França e de Inglaterra, cada um desejoso de casar com Isabel um dos seus filhos. Aragão preferiu entre os pretendentes aquele que já era rei.

A 11 de Fevereiro de 1288 com 17 anos , Isabel casou-se, então, por procuração com o soberano português D. Dinis em Barcelona, tendo celebrado a boda ao passar a fronteira da Beira, em Trancoso, em 26 de Junho do mesmo ano. Por esse motivo, o rei acrescentou essa vila ao dote que habitualmente era entregue às rainhas (a chamada Casa das Rainhas, conjunto de senhorios a partir dos quais as consortes dos reis portugueses colhiam as prendas destinadas à manutenção da sua pessoa.
Em 1281 D. Isabel de Aragão recebeu como dote as vilas de Abrantes, Óbidos, Alenquer, e Porto de Mós. Posteriormente deteve ainda os castelos de Vila Viçosa, Monforte, Sintra, Ourém, Feira, Gaia, Lamoso, Nóbrega, Santo Estêvão de Chaves, Monforte de Rio Livre, Portel e Montalegre, para além de rendas em numerário e das vilas de Leiria e Arruda (1300), Torres Novas (1304) e Atouguia da Baleia (1307). Eram ainda seus os reguengos de Gondomar, Rebordões, Codões, para além de uma quinta em Torres Vedras e da lezíria da Atalaia.
Segundo uma história apócrifa, D. Dinis não lhe teria sido inteiramente devotado e visitaria damas nobres na região de Odivelas.
Ao saber do sucedido, a rainha ter-lhe-á apenas respondido: Ide vê-las, Senhor.
Com os tempos, de acordo com a tradição popular, uma corruptela de ide vê-las teria originado o moderno topónimo Odivelas. Contudo, esta interpretação não é sustentada pelos linguistas.

Do seu casamento com o rei D. Dinis teve dois filhos:
   D. Constança (3 de Janeiro de 1290 - 18 de Novembro de 1313), que casou em 1302 com o rei Fernando IV de Castela.
   D. Afonso IV (8 de Fevereiro de 1291 - 28 de Maio de 1357), sucessor do pai no trono de Portugal
   (Nota pessoal:  Este soberando é aquele que manda matar D. Inês de Castro).

Rainha da paz
Na década de 1320, o infante D. Afonso, herdeiro do trono, sentiu a sua posição ameaçada pelo favor que o rei D. Dinis demonstrava para com um seu filho bastardo, Afonso Sanches.
O futuro D. Afonso IV declarou abertamente a intenção de batalhar contra o seu pai, o que quase se concretizaria na chamada peleja de Alvalade.
No entanto, a intervenção da rainha conseguiu serenar os ânimos – pela paz assinada em 1325 nessa mesma povoação dos arredores de Lisboa, foi evitado um conflito armado que teria instabilizado o reino.

D. Dinis morreu em 1325 e, pouco depois da sua morte, D. Isabel recolheu-se no então Convento de Santa Clara-a-Velha em Coimbra, vestindo o hábito da Ordem das Clarissas mas não fazendo votos (o que lhe permitia manter a sua fortuna usada para a caridade).
Só voltaria a sair dele uma vez, pouco antes da morte, em 1336.
Nessa altura, Afonso declarou guerra ao seu sobrinho, o rei D. Afonso XI de Castela, filho da infanta Constança de Portugal e portanto neto materno de Isabel, pelos maus tratos que este infligia à sua esposa D. Maria, filha do rei português.
Nota pessoal: (casamento de primos direitos).
Não obstante a sua idade avançada e a sua doença, a rainha Santa Isabel dirigiu-se a Estremoz, cavalgando na sua mula por dias e dias, onde mais uma vez se colocou entre dois exércitos desavindos e evitou a guerra. No entanto, a paz chegaria somente quatro anos mais tarde, com a intervenção da própria Maria de Portugal, por um tratado assinado em Sevilha em 1339.

Falecimento e legado

D. Isabel faleceu, tocada pela peste, em Estremoz, a 4 de Julho de 1336, tendo deixado expresso em seu testamento o desejo de ser sepultada no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, onde em 1995 foi iniciada uma escavação arqueológica, após ter estado por 400 anos parcialmente submerso pelo rio Mondego.
Segundo uma história hagiográfica, sendo a viagem demorada, havia o receio de o cadáver entrar em decomposição acelerada pelo calor que se fazia, e conta-se que a meio da viagem debaixo de um calor abrasador o ataúde começou a abrir fendas, pelas quais elas escorria um líquido, que todos supuseram provir da decomposição cadavérica.
Qual não foi, porém a surpresa quando notaram que em vez do mau cheiro esperado, saía um aroma suavíssimo do ataúde.
O seu esposo D. Dinis repousa no Mosteiro de São Dinis em Odivelas. Nota Pessoal: (Tinha de ser em Odivelas..Hum......!!!)
D. Isabel terá sido uma Rainha muito piedosa, passando grande parte do seu tempo em oração e ajuda aos pobres.
Por isso mesmo, ainda em vida começou a gozar da reputação de santa, tendo esta fama aumentado após a sua morte.
Foi beatificada pelo Papa Leão X em 1516, vindo a ser canonizada, por especial pedido da dinastia filipina, que colocou grande empenho na sua santificação, pelo Papa Urbano VIII em 1625.
É reverenciada a 4 de Julho, data do seu falecimento.

Com a invasão progressiva do convento de Santa Clara-a-Velha de Coimbra pelas águas do rio Mondego, houve necessidade de construir o novo convento de Santa-Clara-a-Nova no século XVII, para onde se procedeu à transladação do corpo da Rainha Santa. O seu corpo encontra-se incorrupto no túmulo de prata e cristal, mandado fazer depois da trasladação para Santa Clara-a-Nova.
No século XVII, a Rainha D. Luísa de Gusmão, regente em nome de seu filho D. Afonso VI, transformou em capela o quarto em que a Rainha Santa Isabel havia falecido no castelo de Estremoz.
Actualmente, inúmeras escolas e igrejas ostentam o seu nome em sua homenagem.
É ainda padroeira da cidade de Coimbra, cujo feriado municipal coincide com o dia da sua memória (4 de Julho).
Alfredo Marceneiro dedicou-lhe o fado Rainha Santa, com letra de Henrique Rego.


A lenda do milagre das rosas

A história mais popular da Rainha Santa Isabel é sem dúvida a do milagre das rosas.
No entanto, este milagre foi originalmente atribuído à sua tia-avó Santa Isabel da Hungria.
Provavelmente por corrupção da lenda original, e pelo facto de as duas rainhas possuírem o mesmo nome e fama de santas, a história passou também a ser atribuída a Isabel de Aragão.

Segundo a lenda portuguesa, a rainha saiu do Castelo do Sabugal numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Surpreendida pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha teria exclamado: São rosas, Senhor!. Desconfiado, D. Dinis inquirido: Rosas, no Inverno?. D. Isabel expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e nele haviam rosas, ao invés dos pães que ocultara.
A época exacta do aparecimento desta lenda na tradição portuguesa não está determinada.
Não consta de uma biografia anónima sobre a rainha escrita no século XIV, mas circularia oralmente pelo país nas últimas décadas desse século.
O mais antigo registo conhecido é um retábulo quatrocentista conservado no Museu Nacional de Arte da Catalunha.
      "... levava uma vez a Rainha santa moedas no regaço para dar aos pobres(...) Encontrando-a el-Rei lhe perguntou o que levava,(...) ela disse, levo aqui rosas. E rosas viu el-Rei não sendo tempo delas. ...
                                              —Crónica dos Frades Menores, Frei Marcos de Lisboa, 1562

O primeiro registo escrito do milagre das rosas encontra-se na Crónica dos Frades Menores.
No entanto, a tradição popular gerou inúmeras variantes: moedas de ouro que se transformam em rosas ou rosas que se transformam em ouro; e a actualmente mais conhecida, do pão em flores.



Em meados do século XVI a lenda já tinha sido amplamente difundida, e foi ilustrada por uma pintura anónima, conhecida por Rainha Santa Isabel, no Museu Machado de Castro de Coimbra, e por uma iluminura da Genealogia dos Reis de Portugal de Simão Bening sobre desenho de António de Holanda.
No século XVII surgem mais dois trabalhos anónimos retratando a rainha, a pintura a óleo no átrio do Instituto de Odivelas e o retábulo do Mosteiro do Lorvão.


Bibliografia

A primeira biografia de D. Isabel de Aragão foi escrita logo após a sua morte, por alguém próximo à rainha, talvez o seu confessor Frei Salvado Martins, bispo de Lamego, ou uma das Aias de Santa Clara.
É geralmente conhecida por Lenda ou Relação, mas apesar de o original se ter perdido, o Museu Machado de Castro conserva uma cópia quinhentista, manuscrita e iluminada, com o título: Livro que fala da boa vida que fez a Rainha de Portugal, Dona Isabel, e seus bons feitos e milagres em sua vida, e depois da morte.
Esta obra, de natureza hagiográfica, serviu de base às biografias e crónicas posteriores, incluindo a Crónica de 1419 e as Crónicas de D. Dinis e de D. Afonso IV, de Rui de Pina. Foi publicada no século XVII por Frei Francisco Brandão, na parte VI da Monarquia Lusitana.



 in http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Isabel_de_Arag%C3%A3o,_Rainha_de_Portugal



E, em homenagem aquele que amou e continua lá do alto a amar a sua "mui" querida Rainha, aqui fica a minha simples acção, a letra e a intemporal voz, no nosso pensamento:

"RAINHA SANTA"

Letra de: Henrique Rêgo
Música de: Alfredo Marceneiro


"Não sabes Tricana linda
Porque chora quando canta
O rouxinol no choupal
É porque ele chora ainda
P´la Rainha mais Santa
Das Santas de Portugal


Rainha, que mais reinou
Nos corações da pobreza
Que no faustoso paço
Milagreira portuguesa
Que no seu alvo regaço
Pão em rosas transformou


E as lindas rosas geradas
Por um milagre fremente
Que a Santa Rainha fez
Viverão acarinhadas
Com amor eternamente
No coração português

Santa Isabel, se algum dia
Seu nome de eras famosas
Fosse esquecido afinal,
Outro milagre faria
De nunca mais haver rosas
Nos jardins de Portugal



EIS O QUE ENCONTREI....

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sábado, 16 de janeiro de 2010

O Rui Pedro...um dos nossos meninos...




1100 crianças e jovens desaparecidos em 2009





Algumas ocorrências representam fugas reportadas à Polícia Judiciária



Ana Filipa Prudêncio da Silva, de 14 anos, fugiu pelo próprio pé de casa dos pais. Vestia umas calças de ganga e um blusão cor-de-rosa, naquela que foi a última imagem que os pais guardam dela. Este é um dos casos mais recentes que consta das estatísticas da PJ, que ainda hoje é investigado por este órgão de polícia criminal.
Oficialmente, a PJ contabilizou em 2009 cerca de 1100 casos de jovens desaparecidos entre os 12 e os 18 anos. Este número, que reporta exclusivamente a Lisboa, é "relativamente mais baixo que nos anos anteriores", explica Ramos Caniço, chefe do departamento da PJ da área de crianças desaparecidas, em declarações ao DN.
As razões das fugas? "Nem sempre são lineares". Podem ser porque quiseram fugir com os namorados, ou por causa das notas, pelo início das férias escolares ou mesmo porque se perdem em sítios que não conhecem."
Isto no caso de crianças menores de 12 anos". Mas o investigador da PJ alerta:"O número de participações não corresponde ao número de crianças sem rasto já que há muitas que desaparecem mais do que uma vez. Lembro-me até de uma caso de um rapaz que desapareceu mais de dez vezes", explicou ao DN.
A maioria dos casos de 2009 foram fugas ou raptos, mas a PJ, em três casos, acabou por descobrir que as jovens tinham sido assassinadas. "Um dos casos foi no Verão, na zona de Castelo Branco, em que o departamento de Homicídios conseguiu inclusive descobrir o autor do crime e prendê-lo", concluiu Ramos Caniço.
Segundo os dados do Instituto de Apoio à Criança, os números de desaparecidos têm vindo sempre a aumentar. Em 2004 os casos registados foram 25, em 2005 foram 17, em 2006 entraram na PJ 31 casos e em 2007 subiu para 34. No ano de 2008 o aumento foi mais expressivo: passou para 76 .
No contexto europeu, em 2008, estavam 116 mil crianças desaparecidas.
Segundo os mesmos dados, mas estes já só relativos a 2008, 44% dos menores dados como desaparecidos (34) tinham entre 11 e 15 anos, enquanto em 21 dos episódios os jovens tinham entre 16 e 18 anos. Foram ainda reportados cinco casos relativos a crianças entre meses de idade com cinco anos.
Em termos de proveniência, na maioria das situações (40 %) os menores residiam no distrito de Lisboa (31 casos), 17 desapareceram no Porto, seis em Setúbal e quatro em Faro e Santarém. Foi ainda comunicado um caso de crianças desaparecidas no estrangeiro (três meninas belgas).
A maioria dos desaparecimentos comunicados reporta-se a fugas de menores (62 dos 76 casos), sobretudo de casa, mas também de instituições onde se encontram acolhidos. Contudo, um caso enquadra-se no conceito de rapto por terceiros - alegadamente um casal que pretendia ficar com uma criança de quem cuidava - e 12 referiam-se raptos parentais.
Os casos mais mediáticos são os de Madeleine McCann e de Rui Pedro Antunes. A criança britânica desapareceu da Praia da Luz, em Lagos, em Maio de 2007. Já o português Rui Pedro desapareceu há 11 anos e actualmente terá 22 anos.
? 22 anos actualmente
? Desapareceu a 4 de Março de 1998
? 6 anos actualmente
? Desapareceu a 3 de Maio de 2007
? 14 anos actualmente
? Desapareceu a 30 de Setembro de 2009
? 4 anos actualmente
? Desapareceu a 1 de Janeiro de 2009
? 14 anos actualmente
? Desapareceu a 20 de Dezembro de 2009
? 15 anos actualmente
? Desapareceu a 17 de Abril de 2009



por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA

UMA OBRA FELINA


Aldemir Martins
 1922 - 2006




Aldemir Martins iniciou-se na pintura aos 19 anos.
Autodidata, veio de Fortaleza para São Paulo em 1946 e passou a desenvolver um trabalho original com incursos de várias modalidades artísticas, no entanto a predileção pelo desenho caracterizou toda sua produção.



Teve uma participação ativa e constante em centenas de exposições nacionais e internacionais; tais como, nas Bienais de São Paulo (1951, 1955 - na IIIa. recebe o «prêmio de desenho», 1975); na Bienal de Veneza em 1956 - sua participação foi premiada, na «modalidade de desenho»; participou ainda dos Salões Nacional de Arte Moderna (1957 e 1959 quando recebeu o prêmio de «viagem ao estrangeiro»).
 Ainda durante o ano de 1955, no IVº Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, recebe a "Pequena Medalha de Ouro".




“Um jagunço por natureza, temperamento e educação em formação" ( era assim que o artista se definia ).



Aldemir utilizou figuras típicas da Região Nordeste em sua obra. A técnica de desenho é perceptível nas pinturas tanto na utilização do fundo branco como pela definição com linhas e manchas escuras da pintura.







Tecnicamente seu trabalho em pintura revela o mesmo dominio obtido na prática do desenho. É de leitura fácil e simples.
Uma arte objetiva.




Ana Maria Ramos