segunda-feira, 28 de dezembro de 2009





Pierre Auguste Renoir




1841-1919

Renoir era um homem pequeno e tímido. Seu rosto reflectia o que se podia esperar de um pintor velho e cansado de 78 anos.

Tudo no rosto era triste e enrugado, como um pergaminho antigo, menos os olhos... estes eram grandes e luminosos, pareciam-se com os de uma criança.
O velho costumava sentar-se numa cadeira de rodas, torturado pelo reumatismo, tinha as mãos retorcidas e magras.
O pincel firmava-se entre o polegar e o indicador da mão direita. Algumas pinceladas que pareciam mecânicas, semelhante a um fantasma perdido, mas seus olhos emprestavam poder às mãos.
Era com os olhos que Renoir pintava, recordando muito do que vira e sofrera durante toda sua vida.
Renoir sempre teve uma índole infantil.
Quando lhe perguntavam como fazia para criar suas esplêndidas cores, respondia: não sei... arranjo o assunto e começo a pintar...
Nasceu em Limoges a 25 de Fevereiro de 1841, filho de alfaiate, aos 4 anos mudou-se para Paris.
Por causa da pobreza de seus pais foi obrigado a tornar-se aprendiz de um fabricante de louças.
Decorou xícaras de porcelana e louça com figurinhas de grandes damas, pintou ladrilhos que adornavam as casas da burguesia.
Sua experiência como pintor de porcelanas auxiliou-o a usa-las como fundo decorativo em suas famosas telas.
Renoir era considerado impressionista.
Nos últimos anos, preso a cadeira de rodas, dizias aos amigos: "Realmente sou um homem feliz por estar assim preso a um só lugar, agora não posso fazer mais nada senão, pintar".
Criou até o último dia de vida, 17 de Dezembro de 1919, levantou-se do leito depois de uma pneumonia, sentou-se diante do cavalete, e começou a desenhar um vaso... "um lápis, por favor", pediu ao empregado.
O empregado foi ao outro quarto buscar o lápis e quando voltou o artista estava morto.

in - http://biografias.multiply.com/photos/album/20/Renoir

Sem comentários:

Enviar um comentário